Espondilite Anquilosante: Manejo da Dor e Controle da Progressão

O que é?

A Espondilite Anquilosante é uma doença inflamatória crônica que afeta principalmente as articulações da coluna vertebral e da região sacroilíaca. Com o tempo, a inflamação persistente pode levar à fusão das vértebras, causando rigidez e perda de flexibilidade. É mais comum em jovens adultos, especialmente em homens, e pode afetar outras articulações, como quadris, ombros e joelhos, causando dor e inchaço. Em estágios avançados, pode resultar em postura encurvada e dificuldades respiratórias.

Tratamentos indicados:

O tratamento da espondilite anquilosante visa controlar a dor, reduzir a inflamação e retardar a progressão da doença, uma vez que não há cura definitiva. As opções terapêuticas incluem:

  • Tratamento medicamentoso:
    • Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): São a primeira linha de tratamento para reduzir a dor e a rigidez associadas à inflamação.
    • Medicamentos Biológicos: Em casos mais graves ou que não respondem aos AINEs, medicamentos biológicos podem ser indicados para controlar a inflamação e retardar a progressão da doença.
    • Analgésicos e Corticoides: Podem ser prescritos para controle de dor e em momentos de exacerbação dos sintomas.
  • Tratamento fisioterapêutico:
    A fisioterapia é uma parte fundamental do manejo da espondilite anquilosante. Exercícios regulares ajudam a manter a flexibilidade e a força muscular, além de prevenir deformidades e melhorar a postura.
  • Modificação de estilo de vida:
    Manter uma rotina de atividades físicas moderadas e evitar o sedentarismo são fundamentais para controlar a rigidez e melhorar a mobilidade.
  • Tratamento cirúrgico:
    A cirurgia é raramente indicada para a espondilite anquilosante na coluna, mas pode ser necessária em casos de deformidades graves.

O manejo da espondilite anquilosante requer um acompanhamento regular e um plano de tratamento individualizado multidisciplinar, incluindo reumatologista, que combine medicações, exercícios e mudanças no estilo de vida para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Guilherme Pajanoti - Doctoralia.com.br